A observância de preceitosreligiosos, uma boa criação, compreensão dos valoreséticos e morais, ouatémesmo o conhecimento de filosofias distintas não podem impedir o homem de viverempecado. Na verdade, ouso afirmarquenão existe poder no mundocapaz de fazercomque o individuo abandone uma vida de transgressões e iniquidades.
As Escrituras diagnosticam o pecadocomo uma caracteristica de todoserhumano. A Bíblia é absolutamenteclaraemafirmarqueindependente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos emumestado de pecaminosidade, culpa, e morteespiritual. O ensinocristão é de quenão existe umhomem neste planetaque possa considerar-se justopelosseusprópriosméritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e quetodos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também“que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e quequem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separaçãoentre os homens e Deus. (Is 59:02)
Ora, segundo o ensino paulino todapessoanão regenerada peloEspíritoSanto de Deus está espiritualmentemorta, fazendo a vontade da carne, do mundo, além de viver uma vidaabsolutamente escravizada por Satanás.
Em outras palavras, isso significa quecadaum de nós nasceu comoumcompletopecador. Nossaessência é pecadora, todonossoser é pecador, nossamente, emoções, desejos, e atémesmonossaconstituiçãofísica está corrompida, controlada, e desfigurada pelopecado e seusefeitos. Ninguémescapa desse veredicto. Nós somos totalmentedepravados. Efésios 2:1 resume a doutrina da depravaçãototal ao afirmarque os homens estão mortosemdelitos e pecados. À luz desta verdade sou obrigado a confessarque a condiçãohumananãopoderiaserpior e quenada neste mundo possui podersuficienteparalibertar o homem do pecado.
Diante disto afirmo que a Lei, os preceitos da lei, as regras da moralidade, ouatémesmo os ensinos da religiãonão possuem poderalgumpararegenerar o homem. Nesta perespectiva nãonos adianta anunciarmos aos incrédulos pressupostos religiososouconceitos de ética e moral, simplesmentepelofato de quenada disso tem poderpara regenerá-los. A prostituição, a imoralidadesexual, a corrupção do ser, a podridão do pecadonão podem ser vencidas pelosvalores da religião. Em outras palavrasisto significa que o prostituído, o viciado emsexo, o ladrão, o mentiroso, o adúltero e todotipo de pecadorjamais conseguirá abandonar os seuspecadosatravés dos nossosdiscursosreligiosos.
Ah! Louvado seja o Senhor Jesus Cristo! Deus movido pelasuainfinitagraça e misericórdianos amou tantoque enviou seufilho Jesus paraque morresse na Cruz do Calvárioemnossolugar proporcionando a cadaum daqueles que amou PODERparavencer o pecado.
Caroamigo, diante desta verdadeinexorável sou tomado pelaconvicçãoque a únicaforma do homem se desvencilhar do pecado é sendo alvo da graça de Deus, tendo os olhosporEle descortinados, fazendo-o enxergar o imensurávelamor de Deusatravés do sacrificio de Cristo.
O homemquando descobre e entende quem é o Cristo de Deus, é pervadido por uma enormegratidão o que o faz desejar servi-lo de todasuaalma, além de ansiar desesperadamente pelasuasantapresença, abandonando nas prateleiras do passado uma vida de pecado.
SomenteCristo, porCristo, e através de Cristo o homem poderá abandonarseupecado e viveremnovidade de vida!
Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.
No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.
Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual. “Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.
Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso. “Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.
Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.
“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.
Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja. “Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.
Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.
Manifesto Presbiteriano
Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia.
No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra (http://www.ipb.org.br/portal/noticias/504-manifesto-presbiteriano-sobre-aborto-e-homofobia), mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.
II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossaCartaMagnaem 1988 já previa direitos e garantiasindividuaisparatodos os cidadãosbrasileiros; (2) as medidaslegaisque surgiram visando beneficiarhomossexuais, como o reconhecimento da suauniãoestável, a adoçãoporhomossexuais, o direitopatrimonial e a previsão de benefíciosporparte do INSS foram tomadas buscando resolvercasosconcretossem, contudo, observar o interessepúblico, o bemcomum e a legislaçãopátria vigente; (3) a liberdadereligiosa assegura a todocidadãobrasileiro a exposição de suafésem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própriaopçãopelainexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, comodireitoindividual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estadoeqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nossoPaís; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a IgrejaPresbiteriana do Brasil firmasuascrenças e práticas, ensinam queDeus criou a humanidadecom uma diferenciaçãosexual (homem e mulher) e compropósitosheterossexuaisespecíficosque envolvem o casamento, a unidadesexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esseentendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea práticahomossexualerapecaminosa e contrária aos planosoriginais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a IgrejaPresbiteriana do Brasil não pode abrirmão do seulegítimodireito de expressar-se, empúblico e emprivado, sobretodo e qualquercomportamentohumano, no cumprimento de suamissão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à féem Jesus Cristo.
Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil
Ciênciacomeça a crer na existência de Deus; cientistamaisconceituado da atualidade garante ter encontrado prova da atuação de uma força ‘que rege tudo’
O físicoteórico Michio Kaku, diz tercriado uma teoriaque pode apontar a existência de Deus. Comentário criou alvoroço no meiocientífico, pois Michio Kaku é considerado um dos cientistasmaisimportantes da atualidade, criador da Teoria das Cordas, é extremamente respeitado.
Para chegar às suasconclusões, o físico fez uso de um "semi-raio primitivo de táquions" (Táquions sãopartículas teóricas, capazes de "desgrudar" do Universo a matériaouvácuoqueentraremcontatocomela, assim, deixando qualquercoisalivre das influências do universo à suavolta), tecnologiacriadarecentementeem 2005.
Embora a tecnologiaparachegar às verdadeiras partículas de táquions ainda esteja muitolonge de ser alcançada, o semi-raio tem algumas poucas propriedades dessas partículas teóricas, quesãocapazes de criar o efeito dos verdadeiros táquions, emescala subatômica.
Para Michio a existência de "Deus" se deve ao fato de nós vivermos em uma "Matrix".
"Cheguei à conclusãoque estamos emummundofeitoporregras criadas por uma inteligência, nãomuitodiferente do seujogo preferido de computador, claro, impensavelmente maiscomplexa. Analisando o comportamento da matériaemescala subatômica, a parteafetadapelo semi-raio primitivo de táquions, umminúsculoponto do espaço, pelaprimeiravez na história, totalmentelivre de qualquerinfluência do universo, matéria, forçaoulei, percebi de maneirainédita o caosabsoluto. Acredite, tudoquenós chamávamos de casualidade atéhoje, não fará maissentido. Paramim está claroque estamos emumplano regido porregras criadas, e não moldadas peloacasouniversal", comentou o cientista.
Nota Vinacc: Bom, independente da teoria utilizada, a Bíbliajá aponta para a criação se quisermos crer na existência de Deus, atentando assim a suarealidadeabsoluta.
" Pois os seusatributosinvisíveis, seueternopoder e divindade, saõ vistosclaramentedesde a criação do mundo e percebidos mediante as coisas criadas, de modoqueesseshomenssãoindesculpáveis". Rm. 1:20
Cansado de teologia. É assim que me sinto. Cansado de ver um povo enganado, iludido, "declarando" e "profetizando" prosperidade. Cansado de ver tanta gente "bradando aos céus", "exigindo" e "cobrando" de Deus por promessas que o Todo Poderoso nunca fez. Durante nove anos vivi no meio de pessoas que "exalavam" fé. Uma fé sem resultados. Uma fé inútil.
Vi pessoas que não tinham dinheiro nem para pagar o ônibus que os levavam até a "igreja". E foram essas mesmas pessoas que deram a seus líderes dinheiro suficiente para comprar carros blindados e mandar os filhos estudarem no exterior.
Quanta incoerência! Enquanto esses líderes pregavam a tal "teologia" que os tiraria da crise financeira, as pessoas continuavam vivendo a mesma vida de dificuldades, e muitas vezes, com um certo "ressentimento" para com Deus, que não cumpria com aquelas promessas que saiam do púlpito.
Vi gente preocupada em combater o gafanhoto, sem perceber que este se apresentava com a bíblia na mão sobre o altar.
Em todos esses anos, vi uma teologia cheia de facilidades. Onde a porta larga conduzia ao céu e a estreita à perdição. Vi uma teologia onde o Espírito Santo fazia de tudo: fazia pessoas caírem no chão, rirem descontroladamente, falarem em línguas "estranhas"; só não fazia uma coisa: gerar arrependimento para santificação.
Vi ainda apóstolos. Auto-entitulados. Os que não eram auto-entitulados, foram ordenados por homens que eram. Vi homens se dizerem íntegros e "de probidade", mas eram corruptos e endemoninhados.
Conheci uma teologia que nos fez "deuses". Conheci uma teologia de mentiras, de palavras que voltam vazias, de profecias que não se cumprem nunca.
Conheci uma teologia de emocionalismos. De música de fundo na hora da oração que leva a emoção; De voz trêmula para gerar o choro; de teatro, de frases mentirosas como: "Eu sinto a presença de Deus", quando o que realmente se sentia era o desejo de manipular as pessoas.
Conheci uma teologia de orgulho e soberba. Uma teologia de homens que se diziam ser donos da verdade. Conhecedores da "revelação completa".
Conheci uma teologia que subestima os reformadores. Afinal, sua "doutrina" é superior.
João 10:10 - “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.
Conheci a teologia criada pelo Demônio. A teologia que rouba o povo de Deus, mata os sonhos e destrói a confiança no Evangelho.
O mais triste, é que eu fui mais uma vítima desta teologia.
I Timóteo 4:1,2 - “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência”.
DEUS ME SALVOU DESSA TEOLOGIA.
Hoje, vivo a Teologia da verdade. A Teologia bíblica. A Teologia que não acrescenta nada a Palavra.
Vivo a verdadeira Teologia da Graça. A Teologia que não cobra nada de Deus. Pede pela "Sua misericórdia". Vivo a Teologia do Pai Nosso, a Teologia do arrependimento diário. A Teologia da gratidão a Deus. Hoje, vivo a Teologia que ao invés de buscar a bênção, busca o abençoador. Hoje, vivo uma Teologia que não distorce as Escrituras. Vivo a Teologia de Deus.
Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas.
A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Veja a notícia aqui:
Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.
A pergunta que não quer calar é como igrejas de origem reformada, que um dia aceitaram as confissões de fé históricas e adotaram os lemas da Reforma, especialmente o Sola Scriptura, chegaram a este ponto? Em minha opinião, o que está acontecendo hoje é o resultado lógico e final da conjunção de três fatores: a teologia liberal que foi aceita por estas igrejas, a conseqüente rejeição da autoridade infalível da Bíblia e a adoção dos rumos da sociedade moderna como norma.
O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico).
Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas.
Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (veja aqui uma matéria deste blog sobre ordenação feminina).
O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela.
E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada - e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico - não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais.
Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais.