terça-feira, 6 de setembro de 2011

O ÚNICO DEUS E A VIDA CRISTÃ

Por Rev. Leonard T. Van Horn                          
 

Bavinck declara em seu tratado sobre “O Ser de Deus”: “A primeira coisa que a Escritura Sagrada quer nos dar, em seu uso de todas essas descrições e nomes do Divino Ser, é um sentido inerradicável do fato que Jeová, o Deus que se revelou a Israel e em Cristo, é o verdadeiro, o único e o vivo Deus. Os ídolos dos ateus e os ídolos (panteístas e politeístas, deistas e ateístas) dos filósofos, são obra das mãos dos homens: não podem falar nem ver, não ouvem nem sentem nem andam... As pessoas querem fazer Deus um deus morto para que o possam tratar a seu bel prazer”.
 

Deve haver um relacionamento definido entre nossa crença no “único vivo e verdadeiro Deus” e nosso viver cristão. Não podemos tratar nosso Deus como o mundo o quer tratar. Aqueles de nós que fomos remidos pela graça soberana do Soberano Deus devemos reconhecer que nossa crença nele nos envolve em sérias responsabilidades.


Existe nossa responsabilidade de Oração e Estudo Bíblico. Isso é básico para sermos bons desempenhadores de nossas responsabilidades. É ótimo termos crenças definidas e sabermos recitar o catecismo. É ótimo sermos conhecido como os que têm compromisso com os Padrões de nossa Igreja, como os que são calvinistas até o íntimo. Mas sem diligência na oração e no estudo da palavra de Deus, o crente assumido torna-se um som sem potência para o Salvador. Não devíamos ser tantos, os que estamos tão apressados quanto às coisas materiais, quanto às obrigações da igreja, que não temos tempo para a hora devocional pessoal. Se uma pessoa erra nisso, ela se torna errada em tudo.


Existe nossa responsabilidade do viver centrado em Deus. O cristão que se dedica aos Padrões de Westminster, ao ponto de vista reformado, é um cristão que em sua visão de mundo e vida precisa se colocar em contraste direto com o não cristão em todas suas ações, palavras e pensamentos. Um dos maiores impedimentos ao testemunho da igreja hoje é que se torna difícil o não crente distinguir a diferença entre si e o presbiteriano nominal que tem meramente professado crer.


Muitas outras responsabilidades poderiam ser mencionadas. Entretanto, se todos nós fizermos um pacto com Deus, o Deus vivo, para cumprirmos os dois pontos acima nos próximos meses, o Deus vivo fará uso de seu povo de maneira poderosa. O resultado seria algo de que todas as igrejas carecem. O resultado seria o AVIVAMENTO do viver religioso!


Fonte: Estudos No Breve Catecismo De Westminster


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