quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A ADORAÇÃO DE DEUS

Por Rev. Leonard T. Van Horn           


Deus é Espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). Estas palavras, faladas por Jesus para a mulher junto ao poço, são palavras para hoje. Há muitos cultos acontecendo hoje, mas “examinemo-nos” ¾ será que nosso culto é um culto verdadeiro? O ser humano foi criado para a comunhão com Deus e o culto a Deus ocupa uma posição prioritária em se obter essa comunhão. 

Como podemos adorá-lo em espírito e em verdade? Somente quando o adoramos com o conhecimento daquilo que ele é salvadoramente em Cristo em benefício de pecadores perdidos. Quando há esta percepção na alma individual, é possível a pessoa começar a adorar Deus conforme sua vontade. É então que a alma poderá dizer como Moisés:  “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?” (Êx 15.11). É quando o homem é salvo através de pessoal em Jesus Cristo que ele pode se aproximar de seu Criador com a atitude certa na adoração.


Em meios presbiterianos, muitas vezes se ouviu a acusação de que o culto é muito frio, muito formal. Se tal é verdade, será que a razão não se encontra no povo de Deus ter deixado de adorar em espírito e em verdade? Muitos sentem que o culto diz respeito a cerimônias ou observâncias visíveis. De fato, muitos têm a tendência de sentir que é difícil prestar culto sem um templo bem ornado e com linda músicas. Não nos esqueçamos de que o culto a Deus é espiritual. Calvino declarou: “Se manifestamos uma reverência apropriada a Deus preferindo a sua vontade à nossa, segue-se que nãooutro culto legítimo que se possa prestar a ele senão a observância da justiça, santidade e pureza”.


Pouco tempo atrás, estive em um templo que era uma réplica da primeira igreja presbiteriana estabelecida na comarca de Claiborne, estado de Mississippi. Uma simples construção de toras com um púlpito artesanal é tudo que o crente . O pensamento me veio que, afinal de contas, a adoração verdadeira tem a ver com nosso reconhecimento da Grandeza do Soberano Deus.


Quando compreendemos quem ele é, quando nossas vidas honram a Soberania dele, quando entendemos que somos criaturas pecadoras remidas pelo sangue do Cordeiro, é então que estamos mais perto de poder adorá-lo como devemos. Arthur W. Pink nos diz que nossa atitude para com o Deus Onipotente e Soberano deve ser uma de temor piedoso, obediência absoluta, resignação completa e profunda gratidão e alegria. Essas características de uma pessoa renascida lhe darão a possibilidade de adorar em espírito e em verdade.


Fonte: Estudos no Breve Catecismo de Westminster, Rev. Leonard T. Van Horn           

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