quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A AUTORIDADE DA ESCRITURA

Por Rev. Leonard T. Van Horn          

É estranho que tantas vezes o cristão que reconhece o fato teológico da autoridade da Escritura é a própria pessoa que não vive sob essa autoridade como deveria. Há hoje uma grande necessidade de crentes que não crêem na autoridade da Bíblia, como também vivem conforme a Escritura os manda viver.
 
 
Muitos disseram que um dos lugares mais difíceis para o cristão que crê na Bíblia de maneira consistente com a Palavra de Deus viver é dentro de um seminário conservador.  Isso poderá surpreender, mas freqüentemente é verdade. Um professor de seminário teológico comentou, certa vez, que talvez fosse porque havia estudo concentrado da teologia, mas insuficiente estudo devocional concentrado no Jesus Cristo das Escrituras. É possível que aquilo que acontece em diversos seminários nossos seja igualmente verdade em muitas de nossas igrejas. Servimos nossos credos com os lábios mas nem sempre servimos nosso Salvador com o coração.
 
 
Nossa igreja hoje sofre muitos problemas. São as influências de uma teologia subjetiva, onde o homem se torna juiz da Escritura; é o clamor que vem sendo levantado contra a posição conservadora;  é a ênfase na unidade organizacional. Tudo isso deve nos motivar a um reexame de nossa posição com respeito à autoridade da Bíblia. E durante esse exame, devemos reconhecer que a Bíblia mantém para nós um alto padrão de santidade pessoal.  É bom poder dizer que cremos em nossos Padrões de Westminster. É bom poder dizer que temos uma grande herança de nossos pais da Reforma. Nosso perigo hoje é o perigo de insistir que cremos, insistir que temos uma grande herança, sem insistir em praticar em nosso viver diário o que dizemos que cremos.
 
 
A autoridade da Bíblia é tão eficaz, tão válida, em nossa prática como é em nossos princípios. O grande perigo é que esteja sendo baixado o nível da mentalidade cristã com respeito ao cristianismo prático. O perigo é que caia no viver diário, pessoal. O perigo é que caia nas concessões que fazemos àqueles que negam a , que a negam em suas ações e alvos, se não na sua declaração de . Há perigo de que caia no falar muito sobre Deus sem caminhar com ele no dia-a-dia, momento após momento. O viver “separado” do cristão, de acordo com a autoridade da Escritura, não está acontecendo como deveria.
 
 
Dr. J.I. Packer diz isso da seguinte maneira: “Aceitar a autoridade da Escritura significa estar disposto na prática, primeiro, a crer o que ela ensina, e então, a aplicar seu ensino em nós mesmos, para nossa correção e direção”. (Fundamentalism and the Word of God, p. 69).
 
 
Temos uma regra pela qual podemos glorificar e gozá-lo. Talvez devamos lembrar que a Escritura é útil não para a “doutrina”, mas tambémpara a educação na justiça”.
 
 
Fonte: Estudos no Breve Catecismo de Westminster, Rev. Leonard T. Van Horn           

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